segunda-feira, junho 28, 2004

Lendas

Com o eclodir do racionalismo imaginou-se o fim dos mitos e o fim da religião e da crença em Deus. Na verdade, nada disso aconteceu. Hoje, talvez mais que nunca, propalam-se lendas e mitos.

Os meios electrónicos, em geral, e a internet, em particular, é um meio muito propício a este tipo de propagação. As lendas urbanas (como são conhecidos estes mitos) reproduzem-se quase tanto como os vírus informáticos.

Esta semana recebi mais uma destas "prendas". Um amigo (bem intencionadamente) reenviou-me um e-mail que utilizava uma lenda urbana como prova da veracidade do relato bíblico do confronto entre David e Golias. Concluía-se o discurso dizendo:

"Caso vc ache que é falsa a informação, abra este link:"
Vá, vão lá!

Mas no fim, usem o título para fazer uma busca no Google ou noutro motor de busca. Se o fizerem, provavelmente este será o link em segundo lugar ou terceiro lugar na lista:
Clica aqui

domingo, junho 20, 2004

Bandeiras

Tantas bandeiras. Tantas ao contrário. Tantas feitas na china. E mesmo assim passámos. Viva a Grécia! Se não fossem os gregos a marcar um golo mesmo assim não passávamos.

E assim, vamos passar mais uns dias com bandeiras em riste.

sábado, junho 12, 2004

Cidadania

Concordo com o Pedro quando no seu artigo exorta ao voto. Partilho da sua leitura da questão eleitoral nas escrituras

No último mês e meio tenho tentado persuadir aqueles que convivem comigo a irem às urnas. Vejo-me, no entanto, num dilema: faço parte dos indecisos. Mas, ainda que seja para votar em branco, irei.

Muito se lutou para termos esta possibilidade. Não ir é abdicar do direito de participar na escolha daqueles que nos irão governar (sim, no Parlamento Europeu também nos governam!). Não ir sugerir a ideia a alguém de que, se calhar, é melhor acabar com esta história de eleições. Não ir é caminhar rumo à oligarquia.

Sem Comentários

— Vais mandar currículos para isto tudo, Jónatas?
— Sim, a ver se apanho alguma coisa.
— Estás a mandar para as escolas todas do país, não?
— Não, senão seriam cento e trinta ou cento e quarenta e tal.
[Pausa]
— "Acorda Comigo". Também mandas para estes tipos?
— Sim.
— É pá, a maioria destas escolas devem ensinar só bateria, guitarra e assim.
— Desde que me chamem e paguem!...
— És um mercenário!

Motor de Busca

Aviso: se vieste cá parar por causa de uma pesquisa num motor de busca aviso desde já que os últimos 20 que cá vieram parar assim procuravam tudo menos o que encontravam.

Vá, confiram aqui.

Pontapé

Demos o pontapé, mas demo-lo de forma errada. Hoje a nossa selecção perdeu.

O meu pai, qual treinador de bancada, mudava de cor, indo do alvo ao rubro (quase de raiva). Para mim é um suplício ver futebol. Então vê-lo ao lado do meu pai é ainda mais exasperante. Desisto!

Até o tempo mudou. Depois de um dia radiante de calor, o céu ficou nublado. O nevoeiro tomou conta do meu bairro.

Esperança

O fim-de-curso traz destas coisas: a sensação de que se acaba um ciclo (agradável) e o medo do futuro.

Mandei ontem quase setenta currículos para escolas até 250 Km de distância da minha residência. Muitos de nós fazemos isto na esperança de conseguir alguma coisa. Veremos se vale alguma coisa...

quarta-feira, junho 02, 2004

Alien

Li algures — não me lembro onde (que me perdoe o autor) — que a prova de que existe vida inteligente fora do planeta terra é o facto de nunca terem tentado contactar-nos. Ontem, tal pensamento quase foi desmentido. Foi por pouco!

É a vida...

Enquanto estudamos, costumamos dizer que temos muito que fazer e não temos tempo para nada. Sem desmentir tal afirmação, constato que, à medida que se vai entrando no mercado de trabalho a coisa não melhora: piora! E, como dizia um dos meus ilustres mestres do grego: quanto mais envelhecemos, cada vez pior.

Talvez seja por isso que, no apogeu da vida activa, ao chegar à reforma, muitos desesperam sem nada para fazer — muitos acabam indo trabalhar.

terça-feira, junho 01, 2004

κοινή 2

Ando a ver se ganho coragem para o estudo. A ver se decoro (duma vez por todas) a terceira declinação. A ver se encaixo (definitivamente) a flexão verbal.