segunda-feira, fevereiro 09, 2004

Itnerários complicados, auto-estradas, pneus furados e reboques

Foi um dia e tanto! Depois do culto da manhã, partimos à aventura em busca do templo da Igreja Baptista da Maceira para participarmos no culto de aniversário daquela igreja. Fomos, mesmo sem anjos, por aí acima.

Aventura #1 foi encontrar o templo, mas lá chegámos. Atrasados — templo cheio, à espera do pregador e respectivos dos filhos.

No regresso, ao invés de virmos direitinhos a casa, fomos visitar a tia da américa que está por terras lusas — subimos mais um pouco. A prudência aconselharia uma viagem directa para casa, de modo a aconchegar a irmã nos lençóis a horas cristãs, mas comigo as coisas não funcionam sempre assim, nem sempre sigo a razão...

Aventura #2 foi o regresso a casa. Saído de casa dos tios, meti-me a caminho, faltavam dez minutos para as dez horas. Mais uma vez, segui sem anjos (e desta vez fizeram falta...). Fazendo uma média (km/hora) bastante boa para o meu boguinhas, estavamos no km 39 da A1, faixa esquerda, velocidade mínima 120km/hora: bum, bum, bum, bum; travagem rápida, deslocamento relâmpago para a berma; luzes de emergência, triângulo de sinalização, chave de rodas na mão, macaco pronto a utilizar.

Acho que os senhores da casa de pneus têm um compressor demasiado forte e, força para aqui, força para ali, salto para cima, força para baixo: chave de rodas estragada. Tive que chamar um reboque.

A minha maior frustração é que: com tanta gente na estrada que não tem o material obrigatório e com tantos mais que nem sabem trocar um pneu, calhou-me a mim — que tenho todo o material e sei como fazer o serviço — a necessidade de chamar um reboque para resolver uma coisa tão ridiculamente fácil. E para piorar as coisas, uma das exclusões do meu contrato de assistência em viagem é, adivinhem... Isso mesmo: furos! Tive que desembolsar.

Moral da história: chegámos a casa quase à 1:00 AM (a velocidade não valeu de muito...).

Apesar de tudo, agradeço a Deus não ter perdido o controle do carro (o que é tremendamente fácil nestas situações). E depois, já tenho que contar aos meus netos...

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